Pedro Fernandes diz que com planejamento a aposentadoria acorre com tranquilidade econômica e com possibilidades de iniciar novos projetos de vida
A expectativa de vida do brasileiro, segundo dados
do IBGE, sobe a cada ano. Em 1980, a média era de 62,57 anos, hoje teve um
crescimento de 10,6 anos, somando uma média de 73,17 anos. Mas além de
comemorar esse ganho, especialistas alertam a necessidade de usufruir essa
conquista com uma maior qualidade de vida. Esse tema será debatido do dia 31 de
maio, (hoje) no Portal Eventos, a partir das 19:30 , com as palestras
Aposentadoria com Qualidade de Vida – Planejar é dever de todos.
O palestrante Pedro Fernandes de Souza, com mais de
trinta anos de experiência na área contábil e psicólogo, diz que esse encontro servirá para dar
destaque a importância do planejamento.
- Segundo Celso Vasconcelos PLANEAR É ANTECIPAR
AÇÕES PARA ATINGIR OBJETIVOS. Nesta perspectiva “planejamento” deixa de ser
propriedade de algumas poucas áreas do saber, tornando-se responsabilidade de
todos, uma vez que é inerente ao ser humano “atingir objetivos”. Reforçando
esse conceito de “Planejamento” e fazendo uma analogia com o mundo da Pessoa
Jurídica verificamos que o administrador omisso responde, e
sujeita às responsabilidades legais que a falta desse planejamento possa
acarretar. Assim, qualquer interessado nos resultados de uma empresa, de
forma direta ou indireta, sejam eles acionistas, tem todo o direito de
responsabilizar a administração por falhas ou ausência de um perfeito e
competente Planejamento Tributário Fiscal – explica o palestrante.
Segundo
Pedro esse reflexão ilustra que planejamento diário da vida, ainda que não
sistematizado, existe.
-
Temos um plano e traçamos metas para atingir nossos objetivos. É só perguntar
ao seu filho o que ele quer ser quando crescer. Pergunte a si mesmo o que você
quer para seu filho! Com certeza existe um plano, como disse, ainda que
não-sistematizado.
Quanto
à aposentadoria, o que é “planejar” e o que são antecipar ações?
O
especialista ressalta que O conceito de “planejamento” não muda em nada, o que
se precisa mesmo é perguntar: o que é aposentadoria e qual a sua importância na
qualidade de vida das pessoas, quando estas não mais fazem parte da estatística
economicamente ativa.
-
Antecipar ações, após reconhecer tal importância, é “investir” numa seguridade
que lhe favoreça oportunidade de retorno com mínimo de risco, iniciando no
momento oportuno que a vida lhe oferece. Por que falo de momento oportuno?
Porque sabemos que a nossa “cultura do imediato” não nos força a um
investimento a “longo prazo” principalmente os jovens recém-formados, nas mais
diversas áreas e que iniciam trabalho como autônomo, renega a si mesmo o
direito de Contribuir para com a “Previdência”, e aqui eu faço um recorte para
referir-me ao Regime Geral de Previdência Social.
Outro
grupo que merece boa reflexão são as mulheres, ou melhor, “as dona-de-casa”.
Este grupo está distribuído em 3 (três) subgrupos, que são:
- As donas de
casa que tem uma ocupação profissional oficial – graças à Deus é uma
maioria (entendo e espero);
- As
donas-de-casa, que vivem exclusivamente como “dona-de-casa” – a cuidadora
- , cujo número não é tão pequeno, e
- as
“dona-de-casa” que nem sempre são cuidadoras, cuja situação financeira não
lhes impõe a necessidade de um trabalho remunerado, e contratam
“cuidadoras”, liberando-as e algumas têm vezes ocupações de ordem social –
voluntariado -, o que “graças à Deus é uma minoria (espero).
Importante
Parte
desta população de “donas-de-casa”, com relação à aposentadoria – com exceção
do 1º grupo de mulheres que concorre em igualdade de condições, e às vezes até
superando o homem, é tão vulnerável quanto o jovem recém-formado que entra no
mercado de trabalho como “profissional liberal” e que dificilmente contribui,
ou seja, investe a longo prazo para sua aposentadoria.
É
preocupante o 2º grupo, que por falta de condições e principalmente de
conhecimento, não utiliza de benefícios relevantes para seu futuro, como a
contribuição especial criada exclusivamente com a intenção de ampará-las quando
mais tiverem necessidade e suas “forças” não mais permitirem a execução do
“labor”, do cuidado.
Não
menos preocupante o 3º grupo que, embora se alimente de uma condição
financeira, hoje favorável para esta realidade, pode não ser sustentável para
“toda a vida”, levando muitas vezes ao dissabor do abandono
afetivo-psicosocial, por falta de um “planejamento” que lhe permitisse uma
Aposentadoria com Qualidade de Vida, ou seja, garantir a continuidade e direito
de “sonhar”.
A
outra contribuição para este evento versará sobre os impactos emocionais afetivos-culturais,
tanto do sujeito como de sua família, quer na fase que antecede a aposentadoria
quer na vivência própria desta experiência, o que deve ser é“oportunidade”,
conquista e “realização”.
Na
oportunidade será abordado alguns fatores que contribuirão decisivamente no
comportamento das famílias em vista de aposentadoria cuja estrutura exigirá uma
“reorganização”, mudanças estas que poderão ocorrer de forma equilibrada ou
desordenadamente, de conformidade com a visão de mundo e o que representa para
esta família a aposentadoria.
Maiores
informações pelo fone (38) 9138 1384
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