terça-feira, 14 de agosto de 2012

BANDEIRA, O BRASIL EM FORMA DE CORES




Fabíola Cangussu



Certamente, a maioria do povo brasileiro estudou na escola a importância da bandeira brasileira. Mas poucos reconhecem seu real valor. Talvez porque as viagens internacionais ainda não seja uma realidade na vida de nossa gente, e poucos vivenciaram o “distanciamento de casa”.
Há tempos conheci uma profissional de marketing chilena que passou três anos na capital mineira. Ela relatou um fato simples, que passaria despercebido pela maioria dos belorizontinos , e confesso, por mim também, se não fosse a observação que fizera.  Em um ônibus de turismo, que sempre passava pela Avenida Amazonas, tinha uma pequena bandeira do Chile, juntamente com a da argentina e do Brasil, plotada na lateral do veículo.  Aquele instante, era suficiente para a chilena sentir-se em casa.
Pode parecer exagero, mas esse sentimento de lar ao avistar uma bandeira é real e tem justificativa. Ela é o símbolo perene da Pátria. Quando se estuda os símbolos nacionais conhecemos os dizeres que estão na base do mastro especial da Praça dos Três Poderes de Brasília: “Sob a guarda do povo Brasileiro, nesta Praça dos Três Poderes, a Bandeira sempre no alto – visão permanente da Pátria”.
O Brasil em forma de cores deve ser respeitado e reverenciado. E para isso, conhecer as normas que regem a utilização desse símbolo na Lei n° 5.700 de 1° de setembro de 1971 é necessária.
Infelizmente o que se nota é o total descaso dessa lei pela sociedade em geral. Salvo os órgãos públicos.
Algumas entidades, por desconhecimento, desrespeitam a Bandeira Nacional na tentativa de reverenciá-la. Certa vez participei de um seminário. As bandeiras do Brasil, do Estado e da Cidade estavam expostas de maneira correta. Porém no momento de desmontagem do evento, elas foram retidas e colocadas no chão, para facilitar o trabalho da equipe que viria no dia seguinte recolher todos os materiais de decoração utilizados.
Isso não pode nunca ocorrer. Bandeira Nacional não é item de decoração. Não se trata um símbolo nacional dessa forma. O cerimonial é detentor de conhecimentos. Protocolo é lei. Desrespeitar normas e protocolos é gafe grave que não deve ocorrer em nenhum evento, oficial ou social!

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