Fabíola
Cangussu
Certamente,
a maioria do povo brasileiro estudou na escola a importância da bandeira brasileira.
Mas poucos reconhecem seu real valor. Talvez porque as viagens internacionais
ainda não seja uma realidade na vida de nossa gente, e poucos vivenciaram o “distanciamento
de casa”.
Há
tempos conheci uma profissional de marketing chilena que passou três anos na
capital mineira. Ela relatou um fato simples, que passaria despercebido pela
maioria dos belorizontinos , e confesso, por mim também, se não fosse a
observação que fizera. Em um ônibus de turismo,
que sempre passava pela Avenida Amazonas, tinha uma pequena bandeira do Chile,
juntamente com a da argentina e do Brasil, plotada na lateral do veículo. Aquele instante, era suficiente para a
chilena sentir-se em casa.
Pode
parecer exagero, mas esse sentimento de lar ao avistar uma bandeira é real e
tem justificativa. Ela é o símbolo perene da Pátria. Quando se estuda os símbolos
nacionais conhecemos os dizeres que estão na base do mastro especial da Praça
dos Três Poderes de Brasília: “Sob a guarda do povo Brasileiro, nesta Praça
dos Três Poderes, a Bandeira sempre no alto – visão permanente da Pátria”.
O
Brasil em forma de cores deve ser respeitado e reverenciado. E para isso,
conhecer as normas que regem a utilização desse símbolo na Lei n° 5.700 de 1°
de setembro de 1971 é necessária.
Infelizmente
o que se nota é o total descaso dessa lei pela sociedade em geral. Salvo os órgãos
públicos.
Algumas
entidades, por desconhecimento, desrespeitam a Bandeira Nacional na tentativa
de reverenciá-la. Certa vez participei de um seminário. As bandeiras do Brasil,
do Estado e da Cidade estavam expostas de maneira correta. Porém no momento de
desmontagem do evento, elas foram retidas e colocadas no chão, para facilitar o
trabalho da equipe que viria no dia seguinte recolher todos os materiais de
decoração utilizados.
Isso
não pode nunca ocorrer. Bandeira Nacional não é item de decoração. Não se trata
um símbolo nacional dessa forma. O cerimonial é detentor de conhecimentos.
Protocolo é lei. Desrespeitar normas e protocolos é gafe grave que não deve
ocorrer em nenhum evento, oficial ou social!
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